4 de junho de 2007
Sr. João Compota
Chamam-me Sr. Compota, nome que já vem de tempos antigos, coisa de família. Sou da Terra-dos-Sonhos, quase vizinho da D. Geleia, por quem tenho uma grande amizade – gosto muito dela! Eu cá nasci e cresci, e não foi pouco (olhem para o comprimento dos meus braços e das minhas pernas!), no País-dos-Doces-de-Baixo. Nestas duas terras vizinhas há uma velha tradição de aproveitar as frutas maravilhosas que a natureza nos oferece. Nada se deita fora. Há fruta que se come como fruta, mas também há fruta que acaba transformada em sumo ou geleia ou compota. Não, eu não sou uma compota – não olhem para mim com água na boca! Cuidadinho que ainda ficam com a língua a saber a trapos! Chamo-me Compota porque, à semelhança da D. Geleia, venho de uma família de fabricantes de doces, neste caso de Compota. A família acabou por ficar conhecida por esse nome, o que acho muito agradável! Afinal, quem não gosta de comer uma boa compota? As nossas faziam tanto sucesso entre a criançada que os meus avós construíram uma fábrica e tinham uma marca própria chamada De-trás-da-orelha.
Já alguma vez provaram uma compota De-trás-da-orelha com aqueles pedacinhos de fruta a derreter na boca? Se são bons meninos, estudiosos e bem comportados, podem pedir às vossas mães, tias ou avós um lanche à maneira! Experimentem comer um bom iogurte com compota – é de chorar por mais!
Há um segredo que vos vou contar. As compotas são um alimento muito bom, saboroso e saudável, desde que não se coma demais, para não se engordar, e se tenha o cuidado e lavar os dentes depois. Devemos fazer refeições equilibradas, e isto inclui acabar sempre a sopinha.
O mais divertido são os bigodes que nos ficam na cara depois de nos deliciarmos com um bom lanchinho. Já sei o que estão a pensar, que os meus bigodes são de compota... Seus malandrecos.
à venda na Rosa Bengala, Aveiro.
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