9 de maio de 2005
SAPO FAN ZETAS
Eu sou o Sapo Fan Zetas. Grande nome, não concordas? Raro, esquisito, extraterrestre? Talvez um pouco estranho, aceito, mas bonito... Diz que sim, please... E olha lá que não é petas, é Zetas, com Z maiúsculo, nada de enganos, que os sapos não mentem. Não sou nenhum extraterrestre, nasci na Lagoa-da-Felicidade, a 17 de Março de 2005, no País-dos-Sapos-Sorridentes. Na minha família somos todos Zetas. É já uma longa tradição, como se calhar na tua família também há a tradição de passar um nome dos avós para os netos, ou dos tios para os sobrinhos... Isso também não interessa muito, não é? Apesar de termos nomes parecidos, nós distinguimo-nos muito bem, sabes como? Porque somos todos “modernaços” e podemos escolher, quando nascemos, a cor que queremos ter. Eu, por exemplo, escolhi ser azul, mas tenho irmãos de todas as cores. Gostas de azul? Espero que sim, é a cor do céu. É engraçado, mesmo divertido, não termos todos a mesma cor, não estás de acordo? Olha, mas esta cor dá-me pouco jeito quando ando a jogar à apanhada no jardim com os amigos. É que o azul nota-se muito no meio das plantas e estou sempre a ser apanhado, mas não me importo, porque assim calha-me a parte mais engraçada do jogo, que é andar à procura deles, eh eh eh... Como já disse, passei os primeiros tempos da minha vida na Lagoa-da-Felicidade, mas, como sou todo extrovertido, decidi partir e conhecer Mundo...
Daquilo que mais gosto é de ouvir estórias e de brincar a toda a hora, e de aprender, claro. Como eu gostava de saber ler! Enquanto não aprendo, contas-me uma estória? Aposto que sabes muitas... A minha amiga Dona Linha costuma levar-me a passear nas suas asas enquanto me contava as suas aventuras. Estou sempre a rir que até parece que me deram um sorriso de orelha a orelha logo à nascença. Já imaginaste, uma sapinho azul nas asas de uma galinha aventureira por esse mundo fora? Já estou com vontade de passear, nem que seja apenas no mundo da imaginação... Vamos?
Boneco Original e Unico de Marisa Ferreira
Texto Original de Angelo Ferreira
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